Um homem alto, loiro, olhos azuis, entra na esquadra e dirige-se ao polícia em serviço (esquadra daDamaia):
Vim-me entregar Sr. Guarda, cometi um crime e desde então não consigo mais viver em Paz!
- E que crime cometeu? - Diz o polícia, enquanto tira as algemas do cinto e dirige-se prontamente para o homem, já a pensar na promoção de prender mais um vigarista.
Atropelei um preto numa estrada na Cova daMoura...
Ora meu amigo, como o Sr. pode se culpar se estes pretos atravessam as ruas e as estradas a todo o momento?
Mas ele estava no passeio!!!!
Se estava no passeio é porque queria atravessar, se não fosse o Sr. Seria outro qualquer. São azares da vida ou mesmo o destino. Já agora, como está o carro?
O carro está bem, mas não tive nem a hombridade de avisar a família daquele homem, eu sou um assassino!!!
Meu amigo, se o Sr. tivesse avisado haveria manifestação, repúdio popular, repressão, pancadaria e morreria muito mais gente! Sinceramente acho o Sr. um pacifista.
Mas eu enterrei o pobre homem Ali mesmo, na beira daestrada...
Que grande humanista! Enterrar um preto é de benfeitor, outro qualquer abandonava-o ali mesmo, para ser comido pelos bichos!!!
Mas enquanto eu o enterrava, ele gritava: - Estou vivo, estou vivo!!!
Mentira, mentira! Esses pretos mentem muito...
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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